terça-feira, junho 20, 2006

sábado, junho 17, 2006

Qual o melhor jogador da equipa nesta temporada de 2005-2006?

Chegou ao fim mais uma pool promovida pelo nosso blog e que teve um total de 95 participações. A pergunta era :Qual o melhor jogador da equipa nesta temporada de 2005-2006?
-Nelo-24 Votos
-Hugo Cardoso-16 Votos
-Chalana - 10 Votos
-Luis Bajouco - 8 Votos
-Filipe - 8 Votos
-Marco - 8 Votos
-Miguel Ângelo - 7 Votos
-Rogério - 5 Votos
-Rui - 3 Votos
-Diogo - 2 Votos
-Patricio - 1 Voto
-Trinita - 1 Voto
-Nascimento - 1 Voto
-Gil - 1 Voto

terça-feira, junho 13, 2006

Novos corpos gerentes para o ano de 2006-2007

Em Assembleia Geral realizada no passado dia 9 de Junho, foram aprovadas as contas relativas ao ano de 2005-2006 e foram eleitos os novos corpos gerentes :
Direcção
Presidente - Roberto Fernandes
Vice Presidente - Sara Gonçalves
Tesoureiro - Rui Carvalho
1ºSecretária - Catarina Oliveira
2ºSecretário - Nuno Costa
Vogal - Norberto Santos
Vogal - Manuel Zé
Mesa da Assembleia
Presidente - Daniel Almeida
Vice Presidente - Emanuel Clemente
Secretário- Luis Duarte
Secretário - Marino Carvalho
Conselho Fiscal
Presidente - Diamantino Lisboa
Secretário - Rui Pereira
Relator - Gabriel Gil
Suplente - Dinis Matias
Desejamos, a todos eles, um excelente trabalho !!!

Vista panorâmica da nossa sede social

sábado, junho 10, 2006

Clubes Atacantes - Associação Portuguesa de Desportos


PORTUGUESA


O clube que hoje apresento é uma extensão do nosso pais, gentes e cultura no Brasil.
Clube fundado por emigrantes portugueses e que surgiu da fusão de 5 sociedades também portuguesas. Sediado em São Paulo, é um clube que liga muito às raizes lusitanas, tanto nas cores, no simbolo, no hino ou na mascote, tudo são referências a Portugal e à sua cultura.
A sua maior vedeta foi Djalma Santos campeão do mundo no Chile em 1962.
Sinceramente e apesar de tantas ligações e referências a Portugal não nutro nenhuma simpatia especial pelo clube.


Fundada no dia 14 de Agosto de 1920 a Portuguesa surgia da fusão de cinco sociedades lusitanas já existentes: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. A data da fusão dos cinco clubes foi escolhida a dedo. Neste dia, no século XIV, Portugal derrotou a Espanha na Batalha de Aljubarrota, marcando o primeiro passo para ser independente.

Escolher as cores da equipa foi fácil: verde e vermelha, as mesmas de Portugal. O símbolo escolhido para representar a Associação Portuguesa de Esportes, na sua fundação em 14 de agosto de 1920, foi o escudo de Portugal. Em 1923, esse símbolo passou a ser o brasão com a Cruz de Avis, que representava o fim do domínio do Reino de Castela sobre os portugueses com a batalha de Aljubarrota, ocorrida em 14 de agosto de 1385. A Cruz de Avis, simboliza as glórias lusitanas nas Cruzadas, foi por isso adoptada como o novo símbolo do clube.

A primeira sede da Portuguesa foi o Largo de São Francisco, depois a rua XI de Agosto, a XV de Novembro e por fim a Rua São Bento, onde viveu suas maiores glórias.
Iniciou-se com a compra de instalações da Praça de Esportes União Artística Recreativa Cambuci, inaugurada solenemente em 25 de janeiro de 1925, onde, em 1926, iriam ser travadas as primeiras batalhas desportivas. Em 1929 a mudança para São Bento é iniciada com a compra de um terreno na Avenida Tereza Cristina, no bairro do Ipiranga, em 1929.

Com uma equipa de primeira linha conseguiu, já no ano de 1935 seu primeiro título de campeão paulista, facto que se repetiu no ano seguinte. Ainda no ano de 1935, a Lusa venceu o Ordem e Progresso por 11-0, goleada até então recorde em jogos do Campeonato Paulista.

Foi apenas em 1940 que o nome mudou para Associação Portuguesa de Desportos.

Em 1950, a Portuguesa não perdoou o Corinthians e ganhou 7-3., e em 1955, no torneio Rio-São Paulo, a vítima foi o Santos, ainda sem Pelé: 8-0.

Nos registros dos recordes, deste tempo, figuram dois goleadores de renome: José Lázaro Robles (Pinga I) e Enéas Camargo. Pinga I foi maior marcador da história da Lusa, vestindo a camisa rubro-verde durante oito anos (44 a 52), marcou 190 golos: 132 no Campeonato Paulista, 18 no Torneio Rio-São Paulo, 16 em jogos internacionais e 24 em partidas amistosos. Mas, se Pinga I não se cansava de chegar à rede dos adversários, o mesmo acontecia com Enéas, um jogador que foi formado nos juvenis do clube, autor de 180 golos.

Em julho de 1950, conquistou a taça de San Izidro jogando contra grandes adversários na Espanha. Nesta época, novos nomes surgiram na história do seu futebol para jamais serem esquecidos. Entre deles estava Djalma Santos, campeão do mundo em 1962. Neste ano de 1950 ainda, a Portuguesa deu início à conquista da Tri-Fita Azul do futebol brasileiro e entre os anos de 1952 a 1955 conquistou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
A Fita Azul era um troféu entregue pelo jornal A Gazeta Esportiva à equipa brasileira que conquistasse invicto, dez jogos fora do país.

Em 1951, a Portuguesa, que tinha gênios como Djalma Santos e Julinho Botelho, disputou 11 partidas na Europa, vencendo 10 e empatando uma. O auge da excursão foi a vitória por 4-3 sobre o Atlético de Madrid, campeão espanhol, partida que valeu para a Taça San Izidro. Na chegada a São Paulo, a equipa foi recebida como verdadeiros campeões do mundo.

A viagem ficou famosa também pela prisão de três jogadores do clube. O médio Renato, sem saber, comprou dólares falsos no Aeroporto de Lisboa e emprestou algumas notas para Rubens e Djalma Santos. Quando foram às compras eles acabaram presos, acusados de falsificação. Os jogadores só foram soltos após uma exigência das autoridades portuguesas. Tiveram que assinar um documento no qual diziam ter comprado os dólares falsos no Brasil, não em Lisboa.

Uma nova Fita Azul seria conquistada em 1954. Ainda entre os anos de 1952 a 1955 conquistou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Em 1956, a Portuguesa adquiriu o actual espaço do Canindé. Nessa época o Canindé era cercado por grandes lagoas e por isso, o primeiro estádio construído todo em madeira, foi chamado de “Ilha da Madeira”. Na Ilha da Madeira, o time contava com o massagista tri-campeão do mundo (1958, 1962 e 1970) Mário Américo.
Em 1962, o presidente José Bizarro da Nave sentiu a necessidade de dinamizar o clube, passando para a empresa Santa Paula a responsabilidade de comercializar títulos de sócios. O aumento no número de associados contribuiu para a inauguração do parque aquático que acabou dando ao clube um aumento de 1.000 para 18.000 sócios.

Vice-campeã nos anos de 1960, 1964, 1975, 1985 e 1996, não podemos esquecer a grande vitória da equipa que, no ano de 1973, contando com jogadores notáveis, foi campeã invicta da Taça São Paulo e na sequência se sagrou campeã paulista.
A maior goleada da história da Portuguesa aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 2 de Fevereiro de 1970 e o adversário foi o Ferroviário de Oruro. A Lusa com a sua reputação de tri-fita azul, acabou por fazer uma média de três golos para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou 12-0.

No ano de 1971 as metas voltavam-se para a construção do actual estádio e do ginásio, já projetados. Em 1972, na gestão do Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, reunindo-se esforços de dirigentes e de toda comunidade luso-brasileira de São Paulo, inaugurou-se o majestoso estádio "Independência" que, por decisão do Conselho, passou a ser chamado em 1984 Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, em homenagem aquele unanimamente reconhecido como o maior presidente da história do Clube.

No dia 9 de janeiro de 1972, foi inaugurado o primeiro anel do Canindé, com capacidade para 10 mil pessoas. O jogo inaugural foi um amigável entre a Portuguesa e o Sport Lisboa e Benfica. A Lusa perdeu por 1-3 e o benfiquista Vítor Baptista foi o autor do primeiro golo no estádio. O jogo não chegou ao fim, suspenso devido às chuvas torrenciais que caíam sobre São Paulo.
Aqui fica a constituição das equipas desse jogo:
Portuguesa: Aguilera, Deodoro, Marinho, Calegari e Fogueira; Lonco e Dirceu (Luís Américo); Ratinho (Xaxá), Cabinho, Basílio e Piau.
Benfica: José Henrique, Da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Adolfo; Toni e Vitor; Nené (Artur), Vitor Baptista, Jordão e Simões.
Golos: Vitor Baptista, Jordão, Marinho (penalty) e Simões (penalty)

A iluminação no Canindé foi inaugurada em 11 de Janeiro de 1981, com a realização do Torneio do Refletores, em parceria com o banco Itaú.
O torneio contava com a participação do Corinthians, Fluminense e Sporting.
Na primeira jornada, a Portuguesa venceu o Fluminense nos penaltys 4-3, após empate 1-1 no tempo regulamentar e o Sporting venceu o Corinthians 1-0.
Na final, realizada no dia 15 de Janeiro, a Portuguesa venceu o Sporting 2-0, com golos de Caio e Beca.

No ano de 1996, no Campeonato Brasileiro, a Portuguesa fez uma campanha histórica e heróica. Chegou à última jornada a necessitar de muitos resultados além de uma vitória por goleada... mas tudo isso aconteceu! A Lusa teve a ajuda dos adversários e também fez a sua parte: 4-1 contra o Botafogo e com isso ficou com o oitavo lugar.
Depois disso vieram os chamados "mata-mata". Tiveram de enftrentar nada mais nada menos do que o Cruzeiro, primeiro colocado que até então fazia um campeonato fabuloso. Mas a Portuguesa estragou a festa e ganhou por estrondosos 3-0 no Morumbi, com direito a falta de luz e tudo. Depois em Belo Horizonte, uma derrota por 0-1, que rendeu a vaga para as meias-finais.

Novamente um clube mineiro de Belo Horizonte: o Atlético Mineiro. A Lusa não fez uma boa partida em casa e ganhou por apenas 1-0. No jogo da segunda volta no Mineirão, começaram a perder por 0-1 com direito a comemoração com a tradicional musica portuguesa do fado, dançando o vira, mas o que o “Galo” não esperava era o verdadeiro vira-vira lusitano: virou o jogo para 2-1 e calaram o Mineirão. No final o Atlético conseguiu empatar, mas tarde demais: A Lusa chegou à sua primeira final do Brasileirão.

O adversário da final foi o Grêmio Porto Alegre. E a Lusa até começou bem.
No jogo de ida, no Morumbi, ganharam por 2-0. Mas no jogo de volta o Grêmio fez uma pressão muito forte e conseguiu uma vitória por 0-2 também e como os resultados iguais eram favoráveis aos gaúchos, ficaram com na segunda posição.

Para completar, no Brasileirão de 1998, o São Paulo sofreu um estrondoso 7-2, no Pacaembu.

Em 2002 veio a pior parte da história do clube que fazendo um campeonato muito irregular, sempre na parte intermediária da tabela. Mas justamente na última jornada, foram parar à zona de despromoção e desceram.

Em 2005, o ano começou com a presidência de Manuel da Lupa e o clube totalmente falido, sem dinheiro e sem jogadores.
Foram feitas diversas contratações desconhecidas e a equipa iniciou o Paulistão perdendo por 1-5 com o Santos na Vila Belmiro. Durante o torneio tiveram ainda uma série de derrotas e o fantasma de nova despromoção rondou o Canindé.

Com a chegada de Gallo, derrotaram o Palmeiras no Palestra Itália 2-1 e as esperanças voltaram. Mas com uma inesperada ida do técnico Gallo para o Santos a equipa perdeu novamente no Canindé, desta feita para a Portuguesa Santista. Isso gerou muita revolta nos adeptos. Na sequência houve a contratação do técnico Giba e com isso foi encetada uma reacção que nem os mais optimistas aguardavam. Ganhou ao até então invicto São Paulo (que foi o campeão) por 2-1 com um Pacaembú lotado e de lá pra cá mais 2 vitórias e 1 empate que acalmaram a ”Nação Luistana”.

Isso levantou a moral da equipa que fez um excelente campeonato brasileiro da Serie B – Segunda Divisão. A equipa andou sempre entre os primeiros lugares e classificou-se finalmente para a fase final.

O Canindé voltou a ficar cheio, como desde de 1998 não se via. A torcida emocionou-se e compareceu em máça. No quadrangular final novamente casa cheia e a equipa goleou o Santa Cruz 4-1 e dava ideia que não ia defraudar ninguém. Mas só foi ilusão. Na sequencia foram prejudicados em 2 jogos consecutivos contra o Náutico e o Grêmio e depois vacilaram nos outros três. Isso custou mais um ano na divisão de acesso.


Apuramento este em que estava envolvida a equipa do nosso colega do blog Tarcio Martins, o Santa Cruz, e que acabou por subir juntamente como Grémio.

A Portuguesa possuiu e possui 2 mascotes ao longo da sua história. A primeira mascote foi a Severa, a figura de uma menina com trajes típicos portugueses. A Severa foi mascote até o ano de 1994, tendo sido subsituida pelo Leão do Canindé, que é um homonimo do nome da nossa principal torcida organizada a Leões da Fabulosa. Foi uma mascote criada para mostrar toda a garra, força e astúcia da Lusa e sua torcida.

Palmarés:

3 vezes Campeão do Campeonato Paulista: 1935, 1936, 1973

2 vezes Campeão do Torneio Rio-São Paulo: 1952, 1955

3 vezes vencedor da Fita - Azul: 1951, 1952, 1954

1 vez vencedor Taça San Izidro: 1951

3 vezes vencedor do Campeonato Paulista de Aspirantes: 1972, 1997, 1999

1 vez vencedor do Torneio Início: 1996

2 vezes vencedor da Taça São Paulo de Futebol Júnior: 1991, 2002

1 vez vencedor da Taça Governador do Estado: 1976

1 vez vencedor da Taça São Paulo: 1973

1 vez vencedor do Troféu Vicente Matheus: 1991

terça-feira, junho 06, 2006

Clubes Atacantes - Hellas Verona Football Club S.p.A.



Verona


O Verona é uma das equipas que mais gosto em Italia, embora seja um campeonato que pouco ou nada me atraia desde a alguns anos, no entanto fiquei fã da equipa dos anos 80 que ganhou o único campeonato da sua historia.

Dantes a Rai Uno, nas madrugadas de Domingo, dava os resumos dos jogos todos dos varios campeões ao longo dos anos, cada dia era reservado para um ano, exemplo, época 75/76 pegavam nos jogos do campeão e davam os resumos todos da época ate ao fim com pequenos flashes-interviews ao treinador no final de cada jogo, num total de 1 hora, pouco mais ou menos, de programa.
Foi interessante ver como a equipa do Verona ganhou o campeonato e como jogavam Elkjaer-Larsen, Garella, HP Briegel, etc.

Em outros anos foi também agradavel seguir, o Nápoles do Maradona em 86, o Roma de Eriksson 82, a Juventus de Platini e Boniek, o Milão só do Gullit ainda antes do Van Basten e do Rijkaard, o Inter Milão de Trapattoni campeão em 89, a Sampdoria campeã do Vialli, etc, etc. Só tenho pena que tenham acabado mas fiquei satisfeito pela possibilidade que me deram de ver grandes vedetas a jogar, das quais só ouvimos falar.


O Hellas é um dos clubes grandes da cidade de Verona, juntamente com o Chievo. Fundado em 1903 por um grupo de estudantes universitários e o nome foi escolhido a pedido de um professor de História Clássica. Hellas é a designação da Grécia em grego. E como esse professor era um apaixonado da antiga civillização helenica, assim foi baptizado o clube.

As cores do clube são o amarelo e o azul “gialloblu” pelo qual é conhecido no seu nickname. As cores são as mesmas do municipio de Verona, e o simbolo da cidade (cruz amarela num escudo azul) também aparece no emblema do clube.
Outros dois nicknames são conhecidos “mastins” e “scaligeri”, mas o principal é mesmo “gialloblu”. Estas duas alcunhas secundárias teem a ver com referências a Mastino della Scala da dinastia Della Scala que governaram a cidade nos séculos XIII e XIV.
O Brasão dos Della Scala aparece inclusivé no simbolo do clube (dois mastins olhando cada um para seu lado).

Numa altura em que o futebol, era jogado mais a sério nas grandes cidades do Noroeste de Itália, a cidade passava um pouco ao lado do futebol.
Contudo em 1906 foi jogado um encontro, contra os rivais do Bentegodi, no anfiteatro da cidade para promover o futebol na região, com sucesso.

Em 1907 já o Hellas jogava contra clubes de outras cidades mas da mesma região, Veneto. E apareceram os primeiros rivais que ainda hoje se mantém, o Vicenza Calcio.

Em 1911 a cidade ajudou o Hellas a recuperar os antigos terrenos que estavam abandonados e que serviam perfeitamente para o clube poder entrar em competições oficiais. Foi o começo dos jogos a sério.

Em 1919 depois do interregno de quatro anos devido à Primeira Guerra Mundial, o clube juntou-se com o rival Verona FC, e mudou o nome para Hellas Verona FC.
Entre 1926 e 1929 com a criação do Campeonato Nacional, o Hellas Verona entrou para a elite como representante da região de Veneto, mas sempre a lutar para fugir aos últimos lugares.
Quando o Campeonato Nacional se tornou profissional, mudou o nome para Serie A em 1929. Por esta altura o Hellas, ainda amador, fundiu-se com outros dois clubes da cidade, o Bentegodi e o Scaligera, na esperança de construir uma equipa que fizesse frente aos clubes grandes de então. Começou na Serie B e demorou 28 anos a subir de divisão, fazendo a estreia em 1957/58, onde apenas esteve esse ano para só regressar dez anos depois.

Em 1963 começou a construção do Estádio onde joga desde então, o Marc’Ántonio Bentegodi, com capacidade para 44.758 espectadores e que foi remodelado em 1989 para receber jogos do Mundial de 1990.

Durou esta aventura no escalão maior até à época de 1973/74, altura em que foi despromovido administrativamente devido a um escândalo com o presidente Saverio Garonzi.

Subiu no ano a seguir, de novo, tendo inclusivé sendo finalista vencido da Taça frente ao Nápoles por 0-4.
Com subidas e descidas quase constantes chegou a década de ouro do clube, os anos 80, altura em que esteve 10 anos seguidos na primeira divisão, ganhou um campeonato e foi a duas finais da Taça, perdendo as duas, uma para a Juventus (2-0 + 0-3 ap) e outra para o AS Roma. Titulo e finais sempre sobre o comando de Osvaldo Bagnoli.

A equipa destes sucessos para além do tecnico Osvaldo Bagnoli, foi: Garella, Ferroni, Marangon, Tricella, Fontolan, Hans-Peter Briegel, Fanna, Volpati, Di Gennaro, Galderisi, Preben Elkjaer Larsen, Bruni, Sacchetti e Turchetta.


As grandes vedetas da equipa revelaram-se o guarda-redes Garella, um dos melhores que eu já vi em actuação de todos os tempos, que acabou por ir para o Nápoles no ano seguinte e ser campeão pelos napolitanos também. O centro-campista da selecção alemã, Hans-Peter Briegel. O poderoso ponta de lança dinamarquês, também da selecção, Elkjaer Larsen. E os italianos seleccionaveis Fanna, Di Gennaro e Galderisi.

Na época seguinte em 1986 na Taça dos Campeões, passaram a primeira eliminatória contra o PAOK da Grécia, também surpreendentemente vencedor só que na segunda ronda tiveram azar de calhar com os Campeões Europeus e também italianos da Juventus (vencedor da célebre final de Heysel o ano anterior contra o Liverpool).

O ano de 1988 foi aquele em que foram mais longe perdendo apenas nos quartos de final da Taça UEFA, contra o Werder Bremen.

Mas o facto de pertencer a uma cidade pequena ressentiu-se nas finanças do clube e isso fez-se sentir na contrução da equipa em termos de jogadores que começaram a ser de pior qualidade acabando mesmo por descer de divisão em 1990.
No ano seguinte foi renomeado como Verona FC, até que em 1995 subiu de novo à Serie A e voltou ao antigo nome Hellas Verona. Em 2002 desce para a Serie B onde ainda se encontra mas raramente luta pela subida mantendo-se quase sempre na parte superior da tabela.
Neste último ano da Serie A passaram pelo clube jogadores como, Mutu, Camoranesi, Gilardino, Laursen, Oddo ou Cassetti, mesmo assim não foram suficientemente bons para evitarem a despromoção.

Foi também o ano em que pela primeira e última vez, se jogou na divisão maior, um derby na cidade de Verona entre Hellas e o Chievo. Chievo que últimamente se tem afirmado como a melhor equipa da cidade. Com este derby a cidade de Verona juntou-se a Milão, Roma, Turim e Genova como as únicas cidades a terem tido um derby na Serie A.

Na época de 2003/04 a equipa esteve perto de descer até à última jornada, mas conseguiram ganhar em casa do Como e ficar na Serie B. Nesse jogo 5.000 adeptos acompanharam a equipa até à região dos lagos (Como) para fazerem a festa que acreditavam seria a da permanência.

A excelente claque “Brigate Gialloblù” ou “BG” é das mais respeitadas de Itália e é composta de milhares de adeptos. Têm uma personalidade muito propria e chegam a cantar a conhecida ópera Aida de Giuseppe Verdi. Têm também um pano que cobre toda a Curva Sud do estádio, ou seja, um terço do estádio.

Como todos os fans em todo o mundo do futebol, teem as suas rivalidades e os seus amigos. Os melhores amigos dos “Gialloblu” são os adeptos da Fiorentina. Uma amizade que vem desde o inicio dos anos 80 quando alguns dos melhores jogadores “viola” e favoritos da claque, foram para o Hellas Verona e ganharam o mitico titulo de 1984/85.
Os seus rivais são o Vicenza, Brescia, Chievo e Venezia. Quanto aos que não são rivais mas que são detestados por varios outros adeptos do pais temos os da Juventus, Inter e AC Milan.

Por último aqui ficam alguns jogadores que ao longo dos anos também vestiram a camisola do Hellas: Caniggia, Paolo Rossi, Peruzzi, Prytz, Stojkovic, Tommasi, Pessotto, Filippo Inzaghi, Frey, Diana, Mutu, Camoranesi, Gilardino, Oddo.

Palmarés:

1 vez Campeão da Serie A: 1985

3 vezes Campeão da Serie B: 1957, 1982, 1999

3 vezes finalista vencido da Taça Itália: 1976, 1983, 1984

domingo, junho 04, 2006

Resultados da Pool - Qual é que achas que foi a maior perda a nível de jogadores para esta temporada de 2005-2006 ?

Mauro - 40 Votos
Jorge Grácio - 39 Votos
Fábio - 33 Votos
Hugo Neto - 32 Votos
Costinha - 32 Votos

quinta-feira, junho 01, 2006

Resultados da Pool - Qual foi para ti a melhor aquisição do clube para esta temporada de 2005-2006 ?

Chegou ao fim mais uma pool realisada pelo nosso blog. A participação foi grande e deixamos aqui os resultados:
Luis Bajouco - 46 Votos
Chalana - 29 Votos
Carlos Duarte - 28 Votos
Filipe - 25 Votos
Patricio - 23 Votos
Nascimento - 22 Votos
Rui - 18 Votos
Michel - 12 Votos
Vitor Duarte - 9 Votos
André - 8 Votos
Diogo - 7 Votos
David Carreira - 6 Votos

Clubes Atacantes - Shakhtar Donetsk



SHAKTYOR

O Shaktyor é um clube que começou a dar nas vistas, na Europa, mais a sério, o ano passado na Liga dos Campeões quando ficaram no Grupo do Barcelona e ganharam em casa a equipa de Deco e Ronaldinho por 2-0, embora já tenham ganho ao Arsenal e ao Celtic por 3-0 em cada um dos jogos.
Teem jogadores de várias nacionalidades desde brasileiros, nigerianos, polacos, romenos, checos, turcos, sérvios, croatas e por incrivel que pareça também tem ucranianos.
Brandão, Elano, Matuzalém, Aghahowa, Vorobei, Srna, etc etc quando estão em boa forma e jogam juntos são um regalo para quem gosta de futebol de ataque e espectáculo.
Este ano humilharam os hungaros do Debrecen na 2ª pré-eliminatória da Liga dos campeões onde o resultado caseiro foi apenas um enganador 4-1 (tive oportunidade de ver o jogo todo em directo na Eurosport) e na 3ª cairam aos pés do Inter Milão perdendo em casa por 0-2 mas empatando 1-1 no São Siro.
Este ano ganharam o bi-campeonato da Ucrânia tendo que realizar uma final com o Dinamo Kiev uma vez que as duas equipas ficaram empatadas em pontos. Este jogo foi apitado pelo português Lucilio Baptista.



O Clube foi fundado em Maio de 1936, e começou por se chamar Stakhanovets em honra de um mineiro que trabalhou arduamente na sua profissão. O primeiro sucesso da equipa foi quando ficou em terceiro lugar no final da época de 1951, no antigo campeonato da URSS, já com o nome de Shakhtyor – Stakhanovets (1936-1946), Shakhtyor (1946-1992) e FC Shakhtar (desde 1992).

Conhecido, no pais, como o clube dos mineiros, tornou-se famoso pela determinação e apologistas do “antes quebrar que torcer”. No inicio dos anos 60 sob o comando de Oleg Oshenkov, foi três vezes seguidas finalista da Taça da URSS, tendo ganho as duas primeiras e perdido a terceira, contra o todo poderoso Spartak Moscovo. Mas os sucessos mais espectaculares dos “Mineiros” sucederam dos finais dos anos 70 a principios dos anos 80.

Em 1975 ficou em segundo lugar no campeonato e ganhou o direito de jogar nas competições europeias. Em 1978, finalizou em terceiro lugar e um ano depois ficou novamente em segundo lugar e o seu capitão de equipa, o avançado Vitaliy Starukhin, foi nomeado jogador do ano e melhor marcador do campeonato com 26 golos.
Em 1980 e 1983 ganhou de novo a Taça da URSS e em 1984 ganhou a Supertaça ao bater o vencedor do campeonato, o Dniepr Dniepropetrovsk.

Com o desmembramento da URSS em 1991, a Ucrânia foi uma das muitas repúblicas, que estavam sobre dominio soviético, a tornar-se independente e como tal surgiu uma nova era para o clube.
Neste momento é o grande clube desta nova república, a par do Dinamo Kiev.
Em 1996 Rinat Akhmetov chegou à presidência do clube e prometeu trazer glória europeia aos adeptos da equipa e à cidade de Donetzk.

Em 1999 abriu uma academia para futebolistas que conta hoje com 3000 jovens. Neste mesmo ano inaugurou um complexo desportivo, considerado um dos melhores da Europa, para uso exclusivo da equipa principal.
Neste momento o clube está a projectar o novo estádio – Stadion Shakhtyor, uma maravilha na arquitectura e concepção de estádios modernos, com capacidade para 50.000 pessoas, que estará concluido em 2007. O antigo Shaktar Stadium foi inaugurado em 1936 e ja passou por quatro remodelações, a última das quais por imposição da UEFA, quado o Shaktyor, pela primeira vez chegou à fase de grupos da Liga dos Campeões.

Pelo clube já passaram jogadores como Lobanovsky, Rebrov, Kanchelskis e Onopko e os treinadores Byshovets, Nevio Scala, Bernd Schuster e Mircea Lucescu.

Este ano ganharam o campeonato com os mesmos pontos do Dinamo Kiev, em terceiro lugar ficou o Chernomorets a 30 pontos de distância, o que dá uma ideia do real domínio destas duas equipas sobre as demais.



Palmarés:

3 vezes campeão da Ucrânia: 2002, 2005, 2006

5 vezes vencedor da Taça da Ucrânia: 1995, 1997, 2001, 2002, 2004

1 vez finalista vencido da Taça da Ucrânia: 2003

4 vezes vencedor da Taça da URSS: 1961, 1962, 1980, 1983

4 vezes finalista vencido da Taça da URSS: 1963, 1978, 1985, 1986

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