quinta-feira, abril 27, 2006

Clubes Atacantes - 1. FC Lokomotive Leipzig



LOKOMOTIVE LEIPZIG

A equipa que hoje apresento, foi o primeiro campeão alemão de sempre. Uma das equipas com que mais simpatizo na Europa, desde os tempos da ex-RDA. Seguidor atento de todos os campeonatos que se disputam na Europa o nome desta equipa sempre me sobressaiu pela originalidade, Lokomotive. Foi a primeira vez que vi tal nome num clube, e como sempre me fascinaram os comboios desde pequeno, isso cativou-me.
Também eles e depois da unificação alemã, cairam no esquecimento e na falência, embora com outro nome, com o original VfB Leipzig, o qual em 2004 se extinguiu.
Os adeptos ainda orgulhosos do tempo do Lokomotive, reanimaram o clube com o antigo nome. E se acham que clubes medios ou pequenos como Vitória SC ou Leixões têm muitos adeptos no estádio o que diriam ao saber que em 2004 o Lokomotive Leipzig bateu o recorde mundial de espectadores num jogo oficial de um campeonato distrital, nada mais nada menos que 12.421 !!!



1. FC Lokomotive Leipzig é um clube alemão de futebol da cidade Leipzig, na saxonia e pode ser mais familiar a muitos dos adeptos de futebol, como o VfB Leipzig, primeiros campeões nacionais da Alemanha

O clube foi fundado em 1896, a partir do Allgemeine Turnverein, um clube de ginástas fundado em 1845.

VfB Leipzig era uma das equipas de entre 86 que fundaram em1900 a DFB (Deutscher Fussball Bund ou Associação Alemã de Futebol). Foram imediatamente bem sucedidos na escolha do desporto, o futebol, já que chegaram à final da primeira competição oficial alemã, o campeonato, vencendo-o. O adversário foi o DFC Praga, clube criado por emigrantes alemães da cidade de Praga, do então Império Austro-Húngaro, e agora da República Checa.

A recém fundada DFB, reuniu a convite várias equipas de origem ou fundação alemã, de outros paises, para aumentar os participantes e credibilizar a sua recém-criada associação.


O DFC Praga por circunstâncias várias chegou à final sem disputar um unico jogo do playoff, enquanto que os de Leipzig tiverem que enfrentar varios adversários. A final foi disputada em Hamburgo e os de Praga que tinham chegado no dia anterior, foram para a “night” chegando no dia seguinte ao jogo numa forma fisica lastimável. Ainda assim marcaram primeiro e ao intervalo estava o resulado em 1-1, mas no final a vitória sorriu para o VfB por 7-2.

No ano seguinte chegaram novamente à final, mas um protesto do FK Karlsruhe, no jogo da meia final, frente ao Britannia Berlim nunca foi resolvido e o campeonato foi anulado.

Dois anos depois em 1905 o clube sem possibilidades financeiras para pagar a deslocação, não participou na primeira ronda do playoff e foi eliminado.

Contudo em 1906 foram de novo campeões, assim como em 1913, tendo perdido as finais de 1911 e 1914. Com a advento da Primeira Guerra Mundial, os campeonatos foram suspensos e mais tarde reestruturados em 1933 já no III Reich, tendo ficado na Gauliga Sachsen, uma das 16 divisões em que o pais foi dividido, não conseguindo apurar-se para o playoff.

O ano de 1936 foi de glória, uma vez que venceram, na final da Taça, a poderosa e dominante equipa do Schalke 04.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o campeonato foi suspenso e todas as asociações alemãs, entre as quais as desportivas, foram suspensas pelos Aliados, vencedores da guerra.

Em 1946, alguns membros do clube, reconstituiram a equipa, com o nome de SG Probstheida, sob a ocupação soviética. Depois de ter jogado ainda como BSG Erich Zeigner Probstheida e BSG Einheit Ost, o clube ressurgiu como SC Rotation Leipzig em 1954 e jogou na DDR-Oberliga, a divisão maior da recém fundada RDA (República Democrática Alemã).
Em 1963, os dois mais importantes clubes de Leipzig, o SC Rotation and SC Lokomotive Leipzig, fundiram-se e duas novas equipas surgiram, o SC Leipzig e o BSG Chemie Leipzig.
Todo o futebol alemão-democrata foi reorganizado em 1965 sob o qual o SC Leipzig foi transformado no 1 FC Lokomotive Leipzig, enquanto os rivais do Chemie Leipzig continuaram como Betriebssportgemeinschaft (BSG).

Jogando como Lokomotive, a sorte do clube melhorou um pouco e começaram a acabar sempre nos primeiros lugares do campeonato, embora nunca o vencendo, ficando em segundo nos anos de 1967, 1986 e 1988.
Acabou contudo por vencer a Taça nas edições de 1976, 1981, 1986 e 1987 e perdido em 1970, 1973 e 1977.
Na UEFA venceram a Taça Intertoto em 1966 e chegaram a final da Taça dos Vencedores de Taças em 1987, tendo perdido por 0-1 contra o Ajax.

Em 1990 dá-se a re-unificação alemã, até no futebol, e o clube foi parar à 2 Bundesliga. Decidiram então recuperar o antigo nome de VfB Leipzig Infelizmente para mim, e como consequência disso deixei de ser “adepto” da equipa, e foi assim que em 1993 acabou em terceiro lugar tendo com isso subido à Bundesliga, onde acabaram no último lugar na época seguinte. O novo VfB começou então uma caminhada descendente passando consecutivamente para a 2Bundesliga, Regionalliga Nordost e mais tarde para a Oberliga Nordost/Sud (IV) em 2001.
Em 2004 abriram falência e o clube foi desqualificado e dissolvido.
Ainda nesse ano um grupo de adeptos resolveu restabelecer o clube dando-lhe o nome pelo qual obtiveram mas glórias, o 1 FC Lokomotive Leipzig, e ainda bem, uma vez que voltei a ser adepto da equipa, afinal foi este o nome que me levou a conhecê-los e a gostar deles.

A nova equipa teve de começar na divisão mais baixa do futebol alemão, Eleventh-Tier 3.Kreisklasse, Staffel 2 em 2004/05. Mesmo assim continuaram a ter um apoio fantástico e o jogo em casa contra a segunda equipa de Leipzig, o Eintracht Großdeuben's bateu o record mundial de espectadores num jogo da distrital com 12.421 espectadores.
Graças à fusão com o SSV Torgau o clube hoje em dia (2005/2006) joga na Seventh-Tier Bezirklasse Leipzig, Staffel 2.
No proximo dia 12 de Maio já têm marcado um jogo de treino com a nova equipa de Manchester fundada por dissidentes do Manchester United FC, o FC United of Manchester.



Palmarés:

3 vezes campeão alemão: 1903, 1906, 1913

3 vezes finalista: 1904, 1911 e 1914

1 vez vencedores da Taça da Alemanha: 1936

3 vezes segundo classificado no campeonato da ex-RDA: 1967, 1986, 1988.

4 vezes vencedor da Taça da ex-RDA: 1976, 1981, 1986, 1987.

3 vezes finalista vencido da Taça da ex-RDA: 1970, 1973, 1977.

1 vez vencedor da Taça Intertoto: 1966

1 vez semi-finalista da Taça UEFA: 1974

1 vez finalista vencido da Taça dos Vencedores de Taças: 1987.

Recorde mundial de espectadores num jogo da distrital: 12. 421


e ainda,

Recordes desde que foi restabelecido o clube em 2004:

Maior vitória: 20-0 vs Paunsdorf Devils, e 20-0 vs SV Althen 90 II

Maior derrota: 1-15 Hertha Berlim (amigável)

Mais golos marcados num jogo: 8 Ronny Richter vs Paunsdorf Devils

Mais golos marcados numa época: 81 René Heusel em 2004/05.

Mais jogos sem perder no campeonato: 26 em 2004 + 22 em 2005 e continua porque ainda não perderam no campeonato.

Maior número de espectadores: 13.098 vs Hertha Berlim.

sexta-feira, abril 21, 2006

Clubes Atacantes - U.S. Pro Vercelli Calcio 1892


PRO VERCELLI


O clube, que hoje apresento, nunca foi uma equipa grande mas já foi uma grande equipa, no tempo em que se jogava futebol por amor à camisola. Em 6 anos conseguiu 5 títulos de campeão italiano. De tal forma se batiam em campo que ganharam a alcunha de “Leões”. Hoje e depois dos “Senhores do Dinheiro” terem entrado no futebol e o terem mudado, esta equipa nunca mais pode lutar de igual para igual, uma vez que a localidade de Vercelli é uma terra pequena e nunca se poderá equiparar à vizinha Turim ou Milão e Roma e aos poucos desceu até à Distrital com problemas financeiros incluidos, neste momento jogam no 4º escalão principal italiano, a Serie C2. Mesmo assim continuam a ser a 5ª equipa com mais campeonatos da Primeira Divisão ganhos.

Como sociedade desportiva, a secção de futebol do Pro Vercelli é uma das mais antigas de Itália. Fundado em 1892, foi o professor da Escola Régia Técnica, Domenico Luppi originário de Modena, e grande apaixonado da Ginástica, a deter o baptismo desta equipa Vercelesa. Inicialmente o Pro Vercelli compreendia apenas a Secção de Ginástica e que se juntou à prestigiada Sezione Scherma, o antigo “Club Schermistico Vercellese” presidido pelo advogado Luigi Bozino (mais tarde presidente da F.I.G.C – Federação Italiana de Futebol).

Quando a gloriosa "Sala d’Armi di Piazza Cavour" (o coração da cidade) conflui na nova sociedade que estava a nascer, na denominação da Sociedade o “p” de pro Vercelli (do latim: a favor de) era ainda escrito em minusculas.
O ingresso oficial de Luigi Bozino ao vértice da Sociedade aconteceu apenas 4 anos depois, em 1896. Com o novo presidente, a secção de jogo do Pro ganha progressivamente disciplina e heterogenia, como Atletismo de Fundo, Ciclismo ou Tiro ao Alvo.

É em 1900 que Marcello Berinetti funda a secção de futebol e em 1903 dá-se a filiação na Federação de Futebol Italiana com a denominação de “Società Ginnastica Pro Vercelli 1892”.
Os primeiros equipamentos foram branco e negros mas de péssima qualidade, e na primeira lavagem as riscas desapareceram, misturando-se as cores!!! Posto isto decidiu-se que as camisolas deveriam ser: de cor única, simples, resistentes e de fácil lavagem: Brancas.

A primeira partida oficial foi em 3 de agosto de 1903 durante as festas de São Eusebio, padroeiro da cidade, num torneio triangular que contou com as equipas do “ Forza e Constanza” de Novara e a do “Audace” de Turim, com a vitória a sorrir aos “brancos”. Pioneiros autênticos daquela que iria ser a equipa dominante, em absoluto, da cena futebolística italiana pelo menos durante 15 anos.
Depois de dois anos de intensos amigáveis, consegue no ano de 1906 finalmente integrar o campeonato da Segunda Divisão, onde apenas permaneceu dois anos tendo saído como campeão.

E em 1908 e na época de estreia na Primeira Divisão conquista o titulo de Campeão de Itália, e é o inicio de uma colossal aventura de sucesso. No ano seguinte são novamente campeões e em 1910 perde o tri-campeonato por uma questão de honra. O Inter de Milão não aceita adiar a data da finalíssima pelo que o presidente do Pro Vercelli, Luigi Bozino, opta por fazer entrar em campo a quarta equipa do clube composta por juniores. Resultado: O inter vence por 10-4! Mas o Tri-campeonato chega nas três épocas seguintes. De 1911 a 1913 o campeonato é dos “Brancos” e como menção honrosa a Selecção Italiana joga de branco os seus dois primeiros jogos da história. É por esta altura que a equipa Vercelense ganha a alcunha dos “Leões” (chamados assim pelos adversários pela forma como disputavam cada lance). 5 títulos em seis anos, recorde apenas batido pelo mítico Torino. Em 1913 no Itália 1–0 Bélgica, 9 jogadores titulares eram do Pro Vercelli.

Testemunho de tal supremacia, chegou em forma de convite oficial do Brasil para um digressão por terras Sul-Americanas. Os “Brancos” tiveram o prazer de defrontar as duas melhores equipas do Rio de Janeiro na altura, o Botafogo e o Flamengo.Foi depois da sua passagem por São Paulo que a comunidade italiana da cidade e em conjunto com dirigentes dos “Leões” decidiram formar um clube de futebol ao qual denominaram Palestra Itália, mais tarde conhecido como... Palmeiras. O primeiro simbolo do Palestra Italia/Palmeiras foi a Cruz de Savoia a qual ainda faz parte do emblema do Pro Vercelli, sendo que os clubes se denominam "irmãos".

Chega a 1ª Guerra Mundial e o domínio é interrompido, uma vez que não se disputa campeonato entre 1915 e 1919, recomeçando em 1920 em que ganha o Inter Milão, para nos dois anos seguintes o campeonato ser de novo dos “Brancos”.

Em 1922 empata num prestigiosíssimo jogo amigável com o Liverpool, verdadeiro “dream-team” da altura, a quem pagava aos jogadores para jogarem. Deste jogo sobressaíram as frases dos dois capitães de equipa de então: Ara, capitão dos italianos disse:” O futebol não é um jogo para mulheres” ao qual o capitão inglês ripostou: “Vocês não nos derrotaram hoje nem nunca mais o conseguirão fazer!”, coisa que realmente se verificou. Mas o declínio da equipa era evidente e o metropolitanismo do mundo e da Itália não se compadecia com equipas pequenas ou de terreolas como Vercelli, que face ao poderio das grandes cidades que começaram a apostar forte no futebol deixou de figurar entre os grandes e entre os campeões. Mas o amor pelos “Leões” ganhou laivos de mito indestrutível, que não acabou e não mais acabará.
Nomes como: Ardissone, Zanello, Rosso, Mattuteja, Rosetta e Piola ou Depetrini, Castigliano e Ferraris (alguns dos quais mais tarde foram campeões do mundo) nunca mais serão esquecidos.

Uma curiosidade: Ao Pro Vercelli pertence o primeiro golo de sempre marcado na Serie A.

Em 1934/35 desce à Serie B e em 1940/41 à Serie C onde permanece 2 anos mais outros 2 em que as competições oficiais estiveram interrompidas devido à 2ª Guerra Mundial. Começam os campeonatos do pós-guerra na Serie B, onde fica somente dois anos para descer em definitivo à Serie C. Em 1952 nova descida desta feita à IV Divisão mais tarde chamada Serie D de onde sobe em 1957, mas a década de 1960 é toda ela passada na Serie D. Tendo sido agraciado com a Estrela de Ouro de Mérito Deportivo em 1967.

Mas os anos 70 são de ligeira melhoria e subindo de escalão em 1970 de maneira muito curiosa, tendo empatado em pontos com o Biellese serão realizados dois jogos para se decidir quem sobe e quem fica. O primeiro jogo deu empate a 4 bolas e o segundo novo empate mas a 2 bolas, no antigo estádio Comunale de Turim, perante 35.000 espectadores!!! foi necessário recorrer ao método de desempate da altura, e do qual o Benfica teve uma má experiência na Taça dos Campeões, a “Moeda ao Ar”.

A sorte bafejou os “Brancos” que subiram à Serie C e onde se conseguiram manter durante 7 épocas. Em 1977 e 1978, em dois anos seguidos, a equipa desceu consecutivamente, primeiro para a recém criada Serie C2, e depois para a Serie D, por apenas 1 ponto, em disputa directa com o Legnano.

Os anos 80 são de martírio, passados ora na Serie D (mais tarde chamada de Interregionale), ora na Serie C2 mas com equipas muito fracas sempre espreitando a despromoção, mas o pior ainda estaria para vir.

Na época de 1989/90 a equipa lutava de igual para igual rumo à subida à Serie C1 mas na última jornada perde 1-6 em Pontedera e fica no 3º lugar do campeonato, o esforço financeiro foi de tal maneira forte que no ano seguinte em 1990, quando o dinheiro que é enviado para inscrever a equipa nas competições oficiais, não chega à Federação o clube vê-se em risco de ser irradiado e fechar as portas por falta de verba, e extinguiu o futebol profissional. Por sorte conseguiu ser admitido no escalão mais baixo do futebol italiano, a distrital, chamada Promozione.

Apenas esteve esse ano na Promozione, subindo de seguida para a Interregionale, mais tarde denominada Campeonato Nazionale Dilettanti, onde é campeão em 1994, subindo à Serie C2, batendo os concorrentes directos da divisão, o Colligiana, perante 4.500 espectadores.

O ano seguinte leva-os ao 5º Lugar, o que lhes dá direito a disputar o Play-Off de subida, mas perderam com o Lumezzane, mantendo-se na divisão. Só em 2000/01 a equipa tem nova hipótese de subir de escalão ficando em 4º Lugar e uma vez mais indo ao Play-Off perder novamente desta vez com o Mestre.

A partir daqui o Pro Vercelli inicia uma serie de novas desventuras que culminam com nova descida à Serie D em 2003/04, e com a situação financeira a agravar-se cada vez mais.
Mas a cidade retoma o orgulho do seu antigo campeão e abraça o clube, e várias pessoas importantes da cidade evitam a falência desportiva da equipa uma vez mais e tendo sido repescados para a Serie C2 por troca com o Palazzolo, num jogo do Play-Off contra os encarnados, divisão onde ainda estão inseridos.

Palmarés:

7 vezes Campeão de Itália: 1908, 1909, 1911, 1912, 1913, 1921, 1922.

Primeiro golo de sempre marcado na Serie A, foi por um jogador do Pro Verceli.

1 vez Campeão da 5ª Divisão (Campeonato Nazionale Dilettanti): 1994

1 Estrela de Ouro de Mérito Desportivo: 1967

HA AQUI VIVALMA???

CADÊ O POVO DESTE BLOG???

DUAS RUBRICAS "IGUAIS" SEGUIDAS, NÃO É LA GRANDE COISA MAS AQUI VAI, DEPOIS APAGUEM ESTE POST SFF, FOI SO UMA PERGUNTA/ALERTA!!!

Quem são:

Fundamental
PaTu EsTreLadu
Nuno Costa
joao
ramboia
Commissar
The "24"
ruipedros
CO
PIKOM

???

sexta-feira, abril 14, 2006

Clubes Atacantes - Stade Reims



STADE REIMS

O clube em questão é o famoso finalista vencido da primeira e da quarta finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Depois de um fantastico curriculo onde se encontram estas e outras finais e muitos titulos de campeão francês e da Taça de França, o clube por dividas várias é relegado sucessivamente, as vezes por decisão do tribunal desportivo e cai até ao ultimo escalão do futebol francês, a Distrital.
Neste momento e ja semi-recomposto e através de subidas rápidas encontra-se na Segunda Divisão (L2) e espreita a subida à divisão principal, para voltar ao convivio dos grandes do seu tempo como Lille, O.Marselha, ou Bordéus, e dos mais recentes como PSG ou Lyon
.

O Stade Reims é criado em 18 de Junho de 1931, sucedendo à Sociedade Desportiva do Parque Pommery (SSPP), é o nascimento de um clube mítico.
A secção futebol do Stade Reims é presidida por René Humbert e disputa o seu primeiro jogo a 23 de Agosto perante FC Reims. O Stade Reims, que evolui então em vermelho e preto, e ganha facilmente por 7-2, é o início de uma longa e rica história.O Stade Reims disputa o seu primeiro campeonato na divisão de honra aquando da época 1931/1932. Os de Reims terminam este primeiro campeonato no segundo lugar atrás de L’US des Deux Vireux, invenciveis à já vários anos. E as duas épocas seguintes são sensivelmente idênticas dado que campeões revalidam sempre o título. É então na época de1934/1935 que o Stade Reims ganha o campeonato da divisão de honra Nordeste.

O Estádio Municipal é inaugurado pelos jogadores de futebol de Reims para a vinda do L’US. Os tri-campeões perdem 4-3 e o Reims toma a dianteira da classificação. Uma nova vitória na segunda volta desta vez em casa do anterior campeão no segundo jogo sela definitivamente o destino do campeonato que o Stade Reims ganha. Após este título, os líderes de Reims obtêm o estatuto profissional e o clube sobe à segunda divisão. Mas a adaptação ao mundo profissional revela-se delicada e o Stade Reims fica-se pelo meio da tabela nos quatro primeiros anos excepto aquando da época 1936/1937 que os vermelho e pretos terminam em penúltimo lugar. Mas a federação que tinha decidido refazer o campeonato na época seguinte, nenhum clube desce nesse ano.Em 1937, o Sporting Clube de Reims e o Stade Reims fundem-se. O Sporting desaparece mas decide-se guardar as suas cores. Doravante a o Stade Reims jogará de vermelho e branco.

A 2 de Setembro de 1939, a França e a Grã-Bretanha declaram a guerra à Alemanha. Muitos jogadores de futebol partem para a guerra mas a federação organiza um campeonato dividido em três grupos. O Stade Reims participa por conseguinte no campeonato da zona norte com nove outras equipas. O Rouen termina em primeiro o Reims em terceiro. A competição ainda continua na época de 1940/1941 e o campeonato comporta apenas duas zonas. Sempre na zona norte, o Reims termina em quarto lugar antes de ser consagrado campeão da França da zona norte na época seguinte. Nesse mesmo ano os Vermelho e Brancos atingem a final da taça de França mas perdem com o Red Star 1-0. A época de 1942/1943 é infelizmente uma das piores e o Stade Reims termina no quinto posto a quinze pontos do campeão.Os dois últimos anos de guerra são ligeiramente confusos em matéria de futebol. Inicialmente com efeito, o campeonato não é disputado pelos clubes habituais mas por equipas federadas. É por conseguinte uma selecção Reims- Champanhe presidida por Henri Germain que joga a época de 1943/1944 e que encalha no sétimo lugar de um campeonato dominado pela província Lens-Artois. De assinalar que os champanhêses são finalistas da Taça de França onde são batidos pela selecção Lorena por 4-0. A época seguinte é marcada pelo regresso a um campeonato de guerra dividido em duas zonas. Mas o Reims falha o seu início de época e apesar de fazer uma boa época não chega a fazer melhor que o quarto lugar.
Será o último campeonato de período de guerra dado que em 1945, a Federação Francesa de Futebol anuncia que um novo grande campeonato profissional vai ser organizado e aceita a entrada do Stade Reims nesta competição.

Quinze jogadores profissionais de Reims disputam então o primeiro campeonato nacional da primeira divisão. Após inícios tímidos, os Estadistas figuram regularmente na primeira metade da classificação e nos lugares de honra. Ganham mesmo o campeonato em 1949 inscrevendo assim o nome do clube champanhês pela primeira vez no palmarès do futebol francês. E é apenas o início...

Com efeito na época seguinte, os Vermelhos e Brancos, bem precedidos no campeonato pelo Bordéus e Lille, ganham a sua primeira Taça de França sobre o RC Paris por 2-0 perante 61.722 espectadores!!!
Durante dois anos a equipa de Reims é demasiado inconstante, nomeadamente fora, e termina em quarto duas vezes. A época de 1951/1952 no entanto é marcada pela chegada ao clube de Raymond Kopa então em concorrência com Villanova e Templin como extremo direito. Na sua terceira época na equipa, o treinador Albert Batteux decide colocar Kopa ao centro, o holandês Appel desliza para a direita. O duo funciona então às mil maravilhas e o Stade Reims humilha os seus adversários, forçando a admiração dos observadores.
Apesar de um período de abrandamento em final de época, ninguém pode impedir o Stade Reims de ser consagrado uma segunda vez campeão Francês.
Imparáveis, os de Reims ganham igualmente a Taça Latina contra AC Milan 3-0 após ter batido o Valencia nas meias-finais.

A época de 1953-1954 é muito menos gloriosa. Na frente do campeonato a duas jornadas do fim, os de Reims são ultrapassados pelo Lille. Na taça também são eliminados sem gloria pelo O.Marselha nos 16 avos de final. Graças um sucesso sobre o Lille 7-3, ganham no entanto a Taça Drago, competição reservada aos clubes profissionais eliminados da Taça de França.

Após este ano decepcionante, o Stade retoma a sua caminhada triunfante e acrescenta um terceiro título de campeão da França. O seu treinador Albert Batteux torna-se treinador da selecção francesa, onde dirige de vários jogadores de Reims. Dois anos após a sua vitória, Reims disputa outra vez a final da Taça Latina, ganhando outra vez ao AC Milan desta vez nas meias finais, mas os “Estadistas” perdem desta vez na final frente ao Real Madrid por 0-2.

A Taça da Europa dos Clubes Campeões acaba por ser criada e constitui o objectivo prioritário do Stade Reims para a época 1955/1956. A prestação no campeonato é muito modesta e termina num decepcinante décimo lugar. Em contrapartida, sobre a cena europeia os Vermelhos e Brancos distinguem-se dado que após ter eliminado sucessivamente os dinamarqueses do AGF Aarhus, os húngaros do Lobogo e os escoceses do Aberdeen, atingem a final da competição frente ao Real Madrid. Em Paris os madrilenos impõem-se 4-3 e ganham o primeiro troféu da história. Raymond Kopa deixa o Stade Reims para assinar pelo Real.

A desilusão europeia é grande e os de Reims, sem o seu mestre a jogar, Kopa, mas com Just Fontaine, na época seguinte não melhor que um terceiro lugar. Este falhanço não se pode reproduzir no ano seguinte e os líderes do Reims decidem recrutar na pré-época. E o resultado é imediato dado que o Stade faz a dobradinha campeonato-taça inédito na história do clube.O título de 1958 oferece uma nova possibilidade europeia e as competicões nacionais parecem ser abandonadas. Resultado o Stade Reims termina o campeonato em quarto. Mas as coisas são diferentes na Taça dos Campeões Europeus, batendo os irlandeses do Newton Ards, os finlandeses do Pallousera, os belgas do Standar de Liège, seguidamente os suíços do Young Boys Berna antes de reencontrar o Real Madrid na final. Mais uma vez a vitória é dos espanhóis por 2-0. A segunda derrota frente ao Real contudo é digerida melhor que na estreia e o Stade Reims, com Kopa de regresso nas suas fileiras, reencontra seu prestigio nacional.

A época de 1959/1960 é assim sinónima de quinto título de campeão e de maneira indiscutível. A época seguinte em contrapartida é considerada como um malogro com um terceiro lugar no campeonato e nos quartos de final na Taça de França. O presidente Germain sente que a sua equipa tornou-se uma equipa vulgar e decidide levar outra vez o seu clube ao topo do futebol francês.E o sucesso será rapido dado que em 1962 o Stade reencontra a sua coroa de campeão no fim de um emocionante final de campeonato. Com efeito Reims é consagrado aquando na última jornada ganha o titulo graças à uma melhor diferença de golos sobre o Racing. Este sétimo título, o mais difícil de todos mas ninguém duvida que seja ainda o último. No mesmo ano a equipa ganha a Taça Mohamed V.

A época de 1962/1963 começa sem Just Fontaine que acabara de deixar o futebol e com o anúncio da não renovação do contrato de Albert Batteux em fim de contrato. O ambiente não é por conseguinte o melhor quando começa o campeonato. O Stade Reims perdeu a sua magia e é eliminado mesmo da Taça dos Campeões Europeus pelo Feyenoord. O campeonato também não corre muito melhor e o clube termina a época sofrivelmente no segundo lugar atrás do Mónaco. O grande Stade Reims e o seu “futebol Champanhe” já não são os mesmos e o declínio apenas está a começar.As coisas não melhoram no início da época de 1963/1964 dado que os líderes do Reims impõem uma política de austeridade. Com a saida do treinador mitico Albert Batteux e de Kopa, que é suspenso por 6 meses após as suas declarações à imprensa, o Stade Reims vive então uma época negra que termina com o 17º lugar!!! que é sinónimo de despromoção.Pela primeira vez desde à muitos anos, o Stade Reims evolui na segunda divisão com Robert Jonquet como treinador.
Com uma renovação profunda ficam em 10º no primeiro mas no segundo dominam o campeonato apesar de um arranque caótico. O clube é então campeão da França da D2 pela primeira vez na sua história e reencontra a elite.Apesar das ambições dos líderes de Reims que visam um lugar na primeira metade da tabela, o regresso dos “Estadistas” na D1 revela-se delicado. E uma má preparação conjugada com um ambiente identico do grupo (Robert Jonquet será destituído antes mesmo do fim da época) mergulha a equipa nas profundezas da classificação, posição da qual não chegará a sair. No fim do campeonato, o Stade Reims fica no 19º lugar e desce novamente por três épocas.

Após um oitavo lugar em 1973, a época 1973/1974 é sensivelmente idêntica dado que terminam sexto nomeadamente graças aos 30 golos do seu goleador argentino Carlos Bianchi consagrado de melhor marcador do campeonato. Apesar da eficácia, o Stade Reims permanece sempre na metade secundária da classificação.
Em 1975/1976 Bianchi é pela segunda vez o melhor goleador, desta vez com 34 golos, o Reims classifica-se finalmente em quinto, a sua melhor posição desde à treze anos a esta parte.O campeonato 1976/1977 é mais complicado acabando em 11º, mas novamente Bianchi aproveita para embolsar um terceiro título de melhor goleador, é a Taça de França que vem esclarecer este sombrio quadro. Após ter dominado Nice nas meias finais,juntata-se aos “Verdes” do Saint-Etienne no Parque dos Príncipes para uma final épica. Os de Reims inclinam-se finalmente por 2-1 com o desagradável sentimento de terem sido empurrados pela arbitragem.

A estação 1977/1978 marca o início de uma política de promoção e de formação indispensável de acordo com o presidente Bazelaire para evitar naufragar financeiramente. É com efeito o início do fim... Com efeito Bianchi partiu para o PSG. Os primeiros jogos do campeonato trazem rapidamente os de Reims à dura realidade de uma equipa média.Infelizmente as coisas degradam-se irremediavelmente na época seguinte. Além das dificuldades desportivas, o clube está também perigo no plano administrativo. O clube ameaça abrir falencia e deve despedir vários jogadores para poder continuar o campeonato. Os resultados desportivos são catastróficos e a manutenção parece impossível. Composta essencialmente de jovens estagiários ajudados por antigos, o Stade acumula derrotas e termina no último lugar com apenas três vitórias!!! O clube é condenado à D2.

A situação financeira do clube é ainda precária e é com uma formação rejuvenescida que disputa o campeonato 1979/1980. O Estadio Auguste Delaune esvazia-se gradualmente e a Cidade tende a divorciar-se do clube.A época de 1982/1983 oferece no entanto uma possibilidade inesperada ao de Reims para reencontrar a elite. A D2 agora é dividida em dois grupos e o Reims evolui no grupo do sul. Muito rapidamente os Estadistas desempenham os primeiros lugares e o público de Reims volta-se para o clube. Delaune reenche-se e a equipa permanece na luta pela subida. Mas é o Toulon que ganha finalmente a preciosa subida. Reims joga a liguilha mas encalha frente ao Nîmes.

E a esperança dura durante toda a época seguinte dado que o clube està a lutar para disputar mais uma vez a liguilha. Mas uma derrota com o Red Star põe termo à esperança e Reims deve satisfazer-se com o quarto lugar. Carlos Bianchi regressa para o início da época de 1984/1985. O presidente Bazelaire quer tirar o clube da D2 e este regresso reforça o optimismo ambiental. Mas contra um impressionante inicio de campeonato, o Stade e a sua vedeta argentina mostram os seus limites. "Carlos" não é mais eficaz e apesar da sua solidez defensiva a equipa continua a ser média..Bianchi retira-se e torna-se o treinador de uma equipa que desilude os ainda seus poucos mas fiéis adeptos com um 12º lugar final. No fim da época seguinte uma bonita aventura na Taça da França veio atenuar a decepção. Os homens de Carlos Bianchi eliminam sucessivamente Metz, Mulhouse, Martigues e Laval para encontrar nas meias finais o Olímpique de Marselha. Batido no Vélodrome por 2-0, crê ainda nas suas possibilidades mas o OM é demasiado forte. Num Estadio Delaune (27.774 espectadores, recorde absoluto), os marselheses impõem-se facilmente por 5-1 que põem termo à aventura.

Mas o Stade Reims não abdica e reitera a sua proeza aquando da época 1987/1988. No campeonato termina no sétimo lugar, a equipa de Reims metamorfoseia-se na Taça e elimina Bástia, Abra e Châtellerault para reencontrar-se uma segunda vez consecutivamente a 180 minutos do Parque dos Príncipes. Após o OM a época passada, é o Metz que se intoromete no sonho. Pesadamente batidos fora por 3-0, o atraso dos Estadistas parece irreversível. No entanto a magia da taça é unica e a vinte minutos do fim está o resultado da elminatória igualado 3-0! Finalmente Micciche reduz para o Metz e arranca a qualificação.

As épocas de 1988/1989 e 1989/1990 são menos felizes. O espectáculo proposto em Delaune é bem pobre e rumores de má gestão financeira começam a circular.
A situação financeira do clube é má e evoca-se provável despromoção à terceira divisão ou pior uma liquidação judicial. Felizmente um homem vem à cabeceira o que permite ao clube jogar a época de 1990/1991 na segunda divisão, e obtêm um inesperad sexto lugar. Na Taça da Liga ganha a final frente ao Niort. Infelizmente os cofres do clube continuam a estar desesperadamente vazios e a decisão do DNCG cai: Stade Reims despromovido para a D3.

Figura então no grupo Leste da divisão 3 e aponta rapidamente para os lugares cimeiros da classificação. Por trás gira a catástrofe e uma dívida mais de 50 MILHÕES DE FRANCOS leva o tribunal a pronunciar a liquidação judicial do clube até ao mês de Outubro. O Stade Reims torna-se então Stade Reims Champanhe FC e a federação autoriza o clube a continuar o campeonato. Mas as preocupações acumulam-se e há novo procedimento de cessação de actividade junto do tribunal de grande instância. Desta vez a situação não há saída apesar das boas prestações da equipa sobre o terreno. O Stade Reims CFC não disputa mesmo o último jogo da época, devido ao acórdão imediato de cessação de qualquer actividade. Dois meses após este terrível veredicto, o clube reaparece sob uma nova denominação: o Stade Reims Champanhe.
E o clube toma a partida do campeonato de divisão de honra do grupo Nordeste terminando este primeiro campeonato num modest oitavo lugar mas o essencial está noutro lugar: o futebol em Reims não morreu.E a época 1993/1994 marca o regresso aos primeiros lugares, mesmo sendo necessário esperar o fim do mês de Maio para oficializar a promoção à N3.
A Fase Reims é por conseguinte de regresso sobre a cena nacional e apresenta ambições elevadas: uma nova subida nos dois anos. Será necessário mais infelizmente. Com efeito em 1995 o Vermelho e Branco encalham em frente de Segré aquando das barragens de acessão de N2.
Só na época de 1997/1998 consegue subir ao CFA com vinte e três vitórias e cinco empates. Na época seguinte joga a promoção até aos 85 minutos do último jogo contra o Pontivy mas desilusão é cruel quando Duboscq igualiza à cinco minutos do fim para o adversário. Graças à este resultado, Pontivy ganha o ultimo lugar de subida. A decepção é imensa mas a má saúde financeira de vários clubes deixa uma esperança aos líderes do Stade Reims. E é finalmente Pontivy que vê recusar pelo DNCG o direito de jogar na divisão acima. É então repescado o Stade Reims.Começa então um período de aprendizagem para o clube de Reims. A decisão tardia da FFF sobre a repescagem obstruiu o recrutamento e a tarefa anuncia-se delicada, mesmo assim terminam a época num honroso 11º lugar.
Na época seguinte jogadores habituados à este nível assinam pelo Reims e os progressos são imediatos e apresenta-se já como um sério candidato ao D2. Mas os homens de Abreu falham a aparição no mês de Setembro, deixando as equipas grandes tomar a dianteira. O treinador entra então em conflito com certos líderes do clube e é demitido das suas funções. Franck Triqueneaux assegura o ínterino antes da nomeação de Marco Collat no fim Outubro.

O objectivo da estação 2001/2002 é claro: Reims quer reencontrar o futebol profissional. E Marco Collat tem êxito na sua missão dado que conduz a sua equipa sobre o segundo degrau do podium, posição sinónima de subida liga 2 onze anos após a ter deixado.O Stade Reims é por conseguinte de regresso e o mundo do futebol congratula-se. Mas a aprendizagem da Liga 2 revela-se bem mais difícil que previsto e os Vermelhos e Brancos continuam nas profundidades da classificação. É necessário absolutamente reagir e Marco Collat é substituído por Denis Goavec no início de Dezembro... sem sucesso, sendo despromovido no fim da época.

O clube reencontra por conseguinte a terceira divisão. O efectivo foi renovado logicamente na pré-época e o Stade Reims faz figura. Os Estadistas instalam-se na cabeça da classificação a partir dos primeiros dias. Ganham finalmente o campeonato frente a Brest e Dijon. E junta ao seu extraordinário palmarés o primeiro título de campeão da Terceira Divisão.Iniciam então a sua época na L2. Após a 4ª jornad ocupam com efeito a cabeça da classificação. Infelizmente os homens de Lozano retornam progressivamente na tabela. Após uma eliminação severa nos 16 avos de final de Taça de França com o Nice (3-1 ap) começam uma inacreditável série de contradesempenhos que colocam o clube no extremo limite da zona perigosa. Ladislas Lozano decide então deixar o banco e rende o seu lugar à Jean- Claude Cloet ajudado por Tiburce Daru. Finalmente a manutenção é assegurada o 20 de Maio antes da última jornad graças à uma vitória sobre Clermont 3 à 0.

Nesta época e com 33 jogos disputados, o Stade Reims encontra-se na 11ª posição a 10 pontos da descida com 5 jogos para o final do campeonato, algo que deve ser suficiente para o manter na Segunda Divisão e tentar a subia ao escalão principal no ano que vem regressando assim à elite francesa.

PALMARÉS:

7 vezes Campeão de França: 1941-1942, 1948-1949, 1952-1953, 1954-1955, 1957-1958, 1959-1960, 1961-1962.

1 vez Campeão da Segunda Divisão: 1965-1966

1 vez Campeão da Terceira Divisão: 2003-2004

2 vezes Campeão nos campeonatos regionais: 1934-1935, 1938-1939

2 vezes Finalista da Taça dos Clubes Campeões Europeus: 1955-1956, 1958-1959

2 Taças de França: 1949-1950, 1957-1958

1 vez finalista vencido da Taça de França: 1976-1977

1 Taça da Liga: 1990-1991

1 Taça Latina: 1952-1953

1 Taça Gambardella: 1963-1964

1 Taça Drago: 1953-1954

domingo, abril 09, 2006

23ª Jornada da AFL

C.R.C.22 de Junho/Amor 1 (Filipe) - Unidos/Casal dos Claros 0

sábado, abril 08, 2006

Clubes Atacantes - Servete FC



SERVETTE FOOTBALL CLUB

Mais uma vez o clube aqui apresentado é um grande caido em desgraça como o apresentado a semana passada, como foi o caso dos belgas do RFC Liège.
Desta vez é o grande campeão suiço Servette FC, com 17 campeonatos suiços e 7 taças da Suiça em 17 finais jogadas, também ele vitima das más gestões que o levaram da glória ao inferno num curtíssimo espaço de tempo. Teve nas suas fileiras jogadores como: KH Rumenigge, Mats Magnusson, Christian Karembeu ou Viorel Moldovan e neste momento apenas tem jogadores amadores e formados no clube jogando na distrital.

O "Futebol Clube de Servette" foi fundado em 20 de Março de 1890, quando um jovem britânico recebeu uma bola oval e quis fazer uma equipa.
Jogava-se então futebol-rugby sobre o terreno do Prado Wendt. Os jogadores decidiram passado poucos anos mudar do terreno do Prado para a Planície Plainpalais. Depois de tornados sócios oficiais da Planície começaram os seus jogos oficiais, contudo foram condenados a dois anos de inactividade durante a exposição nacional.
Aquando da retoma das actividades do clube em 1898, passava a ser cada vez mais difícil encontrar adversários para jogar Rugby na Suíça. Enfrentaram mesmo assim a grande equipa de Lyon frente a 3.000 espectadores sobre a Planície antes de criar a secção futebol (1899) que conheceu rapidamente um grande desenvolvimento. O FC Servette tornou-se então membro da ASF em 1900 e mudou para o Prado Cayla na época seguinte.
O Parque dos Desportos foi inaugurado em 1902 com uma tribuna destinada às senhoras e aos membros do Comité, é também aqui que será criará o futuro Estádio "des Charmilles". O Servette brilha então com 5 títulos de Campeão da Suíça (3 dos quais sobe o comando do treinador inglês Teddy Duckworth), com 9 títulos consecutivos de Campeão Francês e cerca de 5 milhares de espectadores todos os fins de semana.

Em 1930, aquando do regresso de Teddy Duckworth a Geneve, o Servette ganha mais uma vez o Campeonato da Suíça. “Os Grenás” terminam no terceiro lugar num torneio internacional que reune dez campeões nacionais para a inauguração do Estádio "des Charmilles". O presidente Paul Addor e o banqueiro Gustave Hentsch são obreiros deste projecto e da sua única tribuna "A" que faz o orgulho dos sócios do clube. A magia do lugar funciona rapidamente, o Servette ganha assim os seus sétimos, oitavos e nonos títulos nacionais em 1933, 1934 e em 1940 pelo seu cinquentenário. A popularidade do clube é crescente entre todas as classes da sociedade.Em 1946, é o décimo título nacional. É a época da Turbilhão "quinteto de ataque Belli-Facchinetti-Tamini-Pasteur-Fatton". O futebol ofensivo e subjugador, que os homens de Jaccard reproduzem em cinco anos no “des Charmilles”, é recompensado por um troféu. Uma vitória na Taça em 1949 e um outro título no campeonato em 1950 para o sexagésimo aniversário do clube completa o quadro desta geração excepcional e popular. Os terrenos de treino estão doravante no Centro de Balexert e os degraus da bancada suplementares são construídos no “des Charmilles” para fazer deste estádio um caloroso recinto ao estilo britânico.Em 1954, seis jovens húngaros (dos quais, Pazmandy, Makay et Nemeth) fogem do seu país e permanecem na Suíça, enquanto estágiam com a equipa nacional júnior. O instrutor Karl Rappan acolhe-os no Servette, mas é o seu sucessor Jean Snella que vai reconquistar o título em 1961 com o seu concurso bem como o de Fatton, Barlie, Bosson, Meylan ou Heuri. O balanço é espantoso com 46 pontos em 26 jogos e 77 golos marcados para 29 sofridos. As ambições europeias são por conseguinte legítimas na época seguinte (1962). Num jogo louco e graças a um Hat-trick de Fatton e um golo de Robbiani, Servette faz a reviravolta de 1-3 e para 4-3 em casa frente a 26,000 espectadores sobre o Dukla Praga nos oitavos de final. Mas fica privado dos seus húngaros no jogo da segunda mão devido aos acontecimentos políticos, Servette inclina-se na Rep.Checa por 2-0 e encontra-se fora da competicão. O título nacional mesmo assim é conquistado pela segunda vez consecutiva com brio graça nomeadamente aos 25 golos de Jacky Fatton, rei dos goleadores pela terceira vez.

Em 1978-79, o Servette treinado por Pazmandy chega à maturidade. Após ter falhado por pouco o título dois anos seguidos, realiza a proeza nunca igualada na Suíça de ganhar quatro troféus num só ano. O público galvaniza-se e apoia a sua equipa fortemente, 22.500 espectadores a assistir à vitória chave sobre seu principal rival da época, FC Zurique. Trata-se de uma das dez vitórias do Servette numa volta final que tinha exactamente 10 jogos!!! Na final da Taça da Suíça, será preciso jogar uma finalissima para desfazer-se ganhar ao Young Boys 3-2. A supremacia dos “Grenás” torna-se mesmo insolente com os troféus suplementares adquiridos na Taça da Liga e na Taça dos Alpes.O semi-malogro europeu constitui a única sombra no quadro de uma época fabulosa. Após ter eliminado o PAOK Salonica e o AS Nancy de Michel Platini, o Servette caiu nos quartos de final contra os alemães do Fortuna Dusseldorf Com os 23.000 espectadores a maldizer certamente ainda hoje esta eliminação pelo jogo realizado em casa em que ficou 1-1, depois de um excelente 0-0 fora, porque este fabuloso Servette parecia capaz de ir à extremidade do sonho, que seria a conquista da Taça das Taças.Será necessário esperar a tomada de poder - e o salvamento financeiro do clube - para festejar o décimo sexto título nacional dos “Grenás” (1994). Prodigios como Anderson (11 golos em 6 meses), Neuville (16 golos), Sinval (7 golos e 11 assistências) ou ainda Djurovski na defesa contribuíram para se escrever uma bonita página da história do clube com um futebol ofensivo e entusiasmante. O título foi ganho na última jornada em detrimento do Grasshoppers graças à uma vitória sobre o Young Boys 4-1 fora de casa!!!Em Dezembro de 1996, Servette é retomado pelo grupo francês Canal + no seguimento da grave doença do presidente de saída e que “passou uma esponja” mais uma vez nas dívidas. A progressão é constante até ao décimo sétimo título de Campeão ganho em 1999 sob a direcção do treinador Gérard Castella, nascido em Geneve. O titulo é consagrado num encontro louco sob um dilúvio em Lausana frente ao seu concorrente directo por 5-2. Em 2001, este formidável grupo mais uma vez é consagrado, na Taça da Suíça, vitória 3-0 em Basileia frente ao Yverdon com 15.000 adeptos “Grenás”.O último grande feito no vetusto mas brilhante Estádio “des Charmilles”, foi o percurso europeu com a eliminação sucessiva do Slavia Praga, Real Zaragoza e Hertha Berlim antes de cair nos oitavos final contra o Valencia.
O estádio será definitivamente abandonado em 8 de Dezembro de 2002 após um empate 4-4 arrancado contra o Young Boys numa sequência espectacular no último quarto de hora (3 golos!) que inflamaram o público uma última vez neste lugar mágico.A mudança do Servette para o novo Estádio de Geneve teria podido contribuir para o salvamento financeiro do clube – muito periclitante à já várias épocas - mas não é suficiente. As afluências eram elevadas apesar dos resultados (um terceiro lugar no campeonato foi o melhor posível, mas os mais de 10.000 espectadores de média durante dois anos na élite por vezes 30.000 e 20.000), não seriam suficientes para a equipa profissional evitar a falência.Geneve reencontra-se órfã da sua equipa na Primeira Divisão e o Servette deve por conseguinte reconstruir-se ao Praille e jogar na distrital, sob novo nome “Servette FC” e apenas com sector amador e formação. Neste nível de jogo, o clube conta sempre com um apoio popular importante - mais de um milhar de associados! - e com líderes ambiciosos que querem fazer subir o clube o mais rapidamente possível para a elite preconizando ao mesmo tempo rigor financeiro, trabalho, transparência e honestidade. Sob o jugo do presidente Francisco Vinas, o clube retomou o seu quartel-general ao Centro Desportivo de Balexert onde se treina, tal como antes.Ao longo deste anos o FC Servette teve alguns jogadores de renome como por exemplo: Karl-Heinze Rummenigge, Bent Christensen, Matts Magnussen, Michel Renquin, Anderson, Igor Dobrovolski, Oliver Neuville, Hakan Mild, Johan Lonfat, Wilson Oruma, Phillipe Senderos, Alexander Frei, Stephane Ziani, Jorge Valdivia, Christian Karembeu, ou Viorel Moldovan.


Palmarés:

Campeonato da Suíça: 17 títulos
1907 - 1918 - 1922 - 1925 - 1926 - 1930 - 1933 - 1934 - 1940 - 1946 - 1950 - 1961- 1962 - 1979 - 1985 - 1994 - 1999

Taça da Suíça: 7 títulos (em 17 finais)
1928 - 1949 - 1971- 1978 - 1979 - 1984 - 2001

Taça dos Alpes: 4 títulos 1973 - 1975 - 1976 - 1979

Taça da Liga: 3 títulos
1977 - 1979 - 1980

Taça dos Clubes Campeões Europeus("Liga dos Campeões"): 7 participações
21 jogos, 6 vitórias, 6 empates, 9 derrotas. Melhor resultado: 8os de final em 1961-62, em 1979-80, e em 1985-86.

Taça dos Vencedores de Taças: 6 participações
24 jogos, 11 vitórias, 4 empates, 9 derrotas. Melhor resultado: 1/4 de final em 1966-67, em 1978-79.

Taça UEFA: 14 participações
48 jogos, 20 vitórias, 10 empates, 18 derrotas. Melhor resultado: 8os de final em 1965-66 e 2001-02.

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