segunda-feira, outubro 02, 2006

3ª Jornada - Campeoonato Distrital - Séniores - 1ªDivisão - Zona Sul - Vieirense/Pilado

Estádio Albano Tomé Feteira, em Vieira de Leiria
Árbitro: Luciano Gonçalves, do CRA da AF LeiriaAssistentes: João Ferreira e Luís Calado

ID Vieirense - Tiago; Léo (Renato Botas, aos 59 minutos), Daniel, Gata (Cap.) e Simão; Leal, João Duarte e Júnior; João Pinto, Hugo Neto (João Carlos, aos 87 minutos) e Vitorino (Roberto, aos 72 minutos).
Suplentes não utilizados: Castela, Parreira, Carlos Miguel e Cristiano.
Treinador: Júlio Neto
Pilado/Escoura - Ricardo; Carapinha (Cap.), Sérgio, Caricas (Rui, aos 77 minutos) e Igor; Nélio, Azenha e Rui Pedro; Ruben (Sérgio Joly, aos 70 minutos), João Vieira (Renato, aos 64 minutos) e Félix.
Suplentes não utilizados: Fábio, Garcia e José Pedro.
Treinador: José Ricardo.
Foi preciso os técnicos começarem a mexer na estrutura humana das suas equipas, para que o jogo assumisse níveis de interesse aceitáveis. Até aí, sobretudo devido à total desinspiração dos jogadores, tudo tinha sido sonolência, ineficácia, improdutividade e, sobretudo afastamento do factor emoção.Na primeira parte, o Vieirense parecia querer entrar a todo o gaz e, nos primeiros seis minutos, perdeu duas oportunidades soberanas para inaugurar o activo, não só porque então o seu futebol se mostrava mais rápido, como também porque a defesa do Pilado e Escoura exibia alguma premeabilidade. Aliás, nos iniciais 45 minutos a única equipa que se acercou com perigo da baliza contrária foi a de Vieira de Leiria que, aos 40 minutos, voltaria a repetir a ineficácia que já manifestara anteriormente. De resto, os piladenses não incomodaram minimamente o jovem Tiago, pelo que se o nulo se verificava em tempo de intervalo, não foi mais que uma penalização à falta de espontaneidade dos rematadores da casa quando em boa posição para marcar.Se o primeiro tempo tinha sido mau, a parte inicial do segundo não augurava grandes melhorias. Pelo contrário, as equipas surgiram com a mesma desinspiração, mas então sem sequer conseguirem aproximações incisivas junto das defesas.Insatisfeitos com o ‘andar da carruagem’, os técnicos começaram as movimentações, com o ‘pontapé de saída’ a pertencer a Júlio Neto. E que feliz ele foi !!!... Renato Botas entrou aos 59 e marcou aos 62 minutos. Um excelente pontapé de fora da áera. A primeira pedrada no charco. Mais tarde, aos 75 minutos, lance de envolvimento do ataque vieirense, com João Duarte a surgir isolado perante Ricardo e a marcou. Era a segunda pedrada no charco.Pela forma como o jogo estava a decorrer, e face à retracção ofensiva dos forasteiros, desde logo se pensou que aquele golo tinha liquidado o jogo. E liquidou, de facto. No entanto, o Pilado e Escoura não quis abandonar o relvado sem antes deixar a sua marca. E fê-lo já no período de compensação de tempo, com Renato a executar um ‘chapéu’ perfeito a Tiago. Era a terceira pedrada no charco.Em suma, num jogo imperfeito, valeu a perfeição técnica dos autores dos golos. Não fora isso e esta partida entre os vizinhos de Vieira de Leiria e Pilado teria parecido tudo menos um derby concelhio. Todavia, reconheça-se, os três pontos ficaram com todo o mérito com a formação de Júlio Neto.A arbitragem de Luciano Gonçalves foi quase perfeita em termos técnicos mas, no aspecto disciplinar, alguns cartões amarelos terão ficado aconchegadinhos no bolso.
Crónica de Ângelo Gomes - Diário de Leiria

Um comentário:

  1. Já que ainda nao conseguimos o resumo do jogo do Amor , aqui fica o resumo de um dos jogos do campeonato , o Vieirense - Pilado

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